Quem Somos



Antônio Rodrigues da Silva


Foi e continua sendo uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da politica de Tocos do Moji.





Toninho, Seu pai Zé Rita e sua irmã Landa
      Antônio Rodrigues da Silva nasceu em Tocos do Moji em 04 de novembro de 1953, filho do agropecuarista José Benedito da Silva, mais conhecido como Zé Rita e de Armanda Rodrigues da Silva, conhecida como mãe Dica, teve 9 irmãos, sendo desses 5 mulheres e mais 4 irmãos por parte de Pai.

      Sua infância foi como o de qualquer criança nascida no meio rural, com brincadeiras de carrinho de boi feito de sabugo e cavalos feitos de caixeta. Como luz elétrica era uma novidade, as crianças esticavam cipós no meio do mato com bolinhas penduradas simulando lâmpadas. Eram muito boas também as reuniões de família à noite e distalar fumo na casa do tio Sinfronio, mesma casa que foi escola onde estudou os dois primeiros anos do antigo curso primário. Depois a escola foi transferida para a casa do tio Milton Rodrigues, tendo como professora a sua irmã Vera. Os últimos dois anos do primário foi na Escola Municipal José Tomaz Cantuária Júnior.



                                                                            O rio e a cachoeira eram outros lugares que se divertiam muito, e causavam grande preocupação em mãe Dica. Nas noites frias junto com seus irmãos, faziam fogueiras de sabugo no meio da cozinha, onde as brincadeiras eram acompanhadas de bolinho de fubá, batata doce e pinhão assado, o gosto da infância de crianças do interior.
      Lembranças do padrinho Zé Carro com presença constante nas noites em família, onde acabou ensinando os meninos a fumar um palheiro e contava histórias noite adentro. Era acontecimento marcante quando toda família fazia a viagem anual para Aparecida do Norte de caminhão.
Mãe Dica, Zé Rita, Toninho, Normandes
e sua cunhada Joana 
Viagem para Aparecida do Norte

      Começou a trabalhar desde cedo com o pai na roça, e como só andava descalço, o calcanhar ficava todo rachado devido ao frio, e mãe Dica tratava de cozinhar toucinho para que todos passassem no calcanhar rachado, para que ficassem macios e pudessem calçar os sapatos novos.
      Quando chegava da aula ia pra lida, o menino Antônio Rodrigues destetava capinar cana e arroz, também o tempo do frio em que tinha que cortar capituva na beira do rio, para tratar do gado. Mas tinha outros serviços que gostava, como buscar as vacas para sua mãe tirar leite de manhã.
      Ganhou do padrinho Zé Carro uma leitoa e dos padrinhos Zote e Aristeu uma novilha de cada um, ali despertava o espírito empreendedor. Iniciou uma criação de porcos, gados e já criava galinhas. Logo seu pai destinou a ele e seus irmãos Chico e João um pedaço de terra para plantarem milho. Assim que a roça de Chico embonecava, vendia para Antônio, que utilizava para tratar dos seus porcos, e depois da colheita do milho, ia com Fia, filha do Zé Carro para catar milho, e comprava a parte da Fia para junto com a sua, para assim tratar das suas criações.
Toninho na sua roça
      No ano de 1966 deixou Tocos do Moji e foi para Pouso Alegre, para estudar e trabalhar. Seus porcos e galinhas foi de grande valia, pois com o dinheiro da venda, comprou roupas, livros, cadernos e um terninho para ir às missas de domingo, acompanhando a mãe do Deputado Milton Reis. “Engraçado que, durante três anos eu fui à missa todos os domingos por exigência dela e com o mesmo terninho, inclusive, com esse terninho eu fui pajem de casamento da minha irmã Vera”, lembra Antônio Rodrigues. Os três primeiros anos do antigo curso ginasial estudou no Colégio Comercial São José no período noturno, pois morava na casa do Deputado Milton Reis e para ganhar pouso e comida era um faz tudo, fazendo serviços domésticos, de jardinagem e outras atividades. No colégio era muito zuado por ser pequeno demais e por ir à escola com calças curtas e de chinelo.
      Nesta época, ia para Tocos do Moji passar as férias escolares, onde aproveitava para fazer coisas que só eram possíveis na roça, como caçar tatu, furar enxame de abelha, jogar bola no campinho do Muquem, comer pastel que era vendido na peneira na beira do campo, tudo tão bom, que ele, seus irmãos e primos passavam o dia e a noite se divertindo.
      Em 1969, acompanhando a mãe do Deputado Milton Reis foi morar em Copacabana no Rio de Janeiro, onde concluiu o ginásio no Instituto Copacabana, continuando ainda a fazer serviços domésticos e de office boy em troca de estudo, pouso e comida.
Toninho no exercito
      Voltou para Pouso Alegre em 1970, onde fez o segundo grau no colégio São José cursando o primeiro ano cientifico. Nesta época recebeu o apelido de "Jeca Tatu", pois tinha crescido muito e suas calças ficavam na canela e tinha um corte de cabelo digamos meio estranho, "tipo índio". Ainda em Pouso Alegre, em 1971 foi estudar no Colégio Comercial São José, estudava a noite para trabalhar durante o dia como frentista em um Posto de gasolina - o auto Posto Vale do Sapucaí - e assim concluiu o curso de Técnico em Contabilidade em 1972. Ingressou no Exercito, onde foi cabo e deu baixa em 1973 como 3º Sargento do Exercito Brasileiro.
    Suas maiores recordações eram ir namorar à cavalo em Bom Repouso, onde deixava o cavalo na casa do Sr. Roque Flozino ( avó do prefeito Edmilson). As vezes também ia a cavalo  dormir na casa do Geraldo Malaquias no Bairro Campestre, quando ajudava seu pai e seu irmão Saracura a medir leite para o transporte à Pouso Alegre.
      Ainda em 1973 passou no vestibular da Faculdade de Direito de Pouso Alegre e com um amigo fundou a empresa Organização CIR Ltda, trabalhando no ramo de cobrança, representações comerciais e informações. Também foi estagiário no escritório de advocacia do ex-Prefeito, ex-deputado Estadual e Federal João Batista Rosa.
      Em 1976 formou em direito, deixando de ser estagiário para advogar junto ao Dr. João Batista Rosa, período em que sua carreira política ganhou evidência. Foi eleito vereador em Borda da Mata com 302 votos, o terceiro mais votado no geral, e sendo o segundo mais votado do partido PMDB, do qual foi fundador e presidente do partido de 1973 até 1977.
Toninho com seus irmãos Chico, João e Zé.
      Sentindo a necessidade de melhorar sua escrita e seu modo de falar, em 1978 passou no vestibular do Curso Superior de Letras da antiga Faculdade de Ciências e Letras Eugenio Paccelli, que hoje é a UNIVÁS em Pouso Alegre, e se formou em 1982.
      De 1979 a 1980 foi Secretário Executivo da AMESP, e a partir de 1981 foi advogado, atendendo 27 municípios até 1989, ano em que foi advogado do Sindicato dos Metalúrgicos e da Alimentação, por 4 anos.
     
Toninho com suas filhas
Ana Maria e Mariana.
Desde 1982, Antônio Rodrigues é produtor rural de batatas, gado de corte e morango  (produto que em 1996 compra e vende). Atuando em Tocos do Moji, o que proporciona empregos diretos e indiretos a população.
      No ano de 1986 casou-se com Rosely Godoy Moreira, com quem teve duas filhas, Mariana Godoy Moreira Rodrigues Silva e Ana Maria Godoy Moreira Rodrigues Silva. Ano este que iniciou no ramo de transporte de cargas, e no ano seguinte fundou a Empresa Fértil Terra Ltda. Em 1992 fundou a Empresa Agropecuária Irmãos Rodrigues Ltda, bem como a Comercial Vale do Moji Ltda em 2009. Todas em atividade até os dias atuais.
      Em 1991 começou a participar do movimento a favor da emancipação do Distrito de Tocos do Moji, sendo eleito presidente da Comissão de Emancipação no ano de 1995. Através deste movimento fundou o PSDB e foi eleito Presidente em 1996.                                                                  
    Com a emancipação de Tocos do Moji em 1996 aconteceu a 1º eleição onde foi eleito Prefeito Municipal. Em 1999 com o título de Prefeito, Sr. Antônio Rodrigues da Silva é eleito Presidente da AMESP.
Toninho num momento de diversão
com alguns membros da família.
      No ano 2000, concorreu novamente às eleições para Prefeito de Tocos do Moji, sendo eleito com 68% dos votos. Participou da criação do Caminho da Fé, foi eleito o primeiro Presidente do Conselho Deliberativo em 2002. No ano de 2004 foi eleito Presidente da CISAMESP, e participou da criação do “Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas”.                                                                                       Nas eleições de 2004, como prefeito apoiou o candidato Antônio Rosário Pereira, o qual se elegeu com 55,21% dos votos. Em 2009, com seu espírito empreendedor, fundou a Empresa Comercial Vale do Moji Ltda. Atualmente mantém relacionamento com a Sra. Ana Maria da Silva. 
      Nesta sua trajetória, Antônio Rodrigues da Silva, exerceu as mais diversas funções com empenho, dedicação e sabedoria. Todos esses cargos não foram e não são tão quanto importantes como o seu dia a dia de pai amoroso, de companheirismo, humanidade, atenção, consideração e comprometimento com sua cidade natal Tocos do Moji. Um homem com duras críticas, mas para quem soubesse aproveitar se tornavam construtivas, com idéias de união, cooperação, ajuda, sempre com o olhar de crescimento, progresso e com propósitos de elevar o nome do município.


     
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José Armando Pereira




Conhecido por ter contribuído com a materialização do sonho de emancipar Tocos do Moji. De caráter ímpar, por todos os seus feitos e também pela sua luta no crescimento de Tocos do Moji.







       José Armando Pereira nasceu em 04 de fevereiro de 1953, na localidade do Capinzal, na cidade Tocos do Moji, Minas Gerais.   José Armando é o mais velho dos doze filhos de João Armando Pereira e Floriza Maria Alves Pereira,  dos doze filhos só uma menina e o ultimo por complicações veio a falecer no parto.
      Zé, apelido que José Armando recebeu na infância, brincava em companhia de seus irmãos com legumes e sabugos de milho que eram transformados em bonecos e animais, conforme costume da época.

Sr.João Armando Pereira e
esposa Floriza Maria, no colo
o filho Valdeci 
          Muito cedo, aos 7 anos começou a ajudar seu pai nos trabalhos da roça,  do sitio em que morava, plantava feijão, milho, um dos serviços que mais gostava era acordar cedinho e ir tirar leite no curral, que levava para cozinha e sua mãe Dona Floriza preparava carinhosamente no fogão a lenha.
      Em suas lembranças, uma das brincadeiras que mais gostava, era amansar os bezerros com seus irmãos, para coloca-los pra puxar o carro de boi, veiculo muito usado na época pelos agricultores.
      Ele se lembra de que, sua única irmã Eva, não participava das brincadeiras entre os irmãos, por ser a quarta filha e única mulher, desde cedo ajudou a mãe nos afazeres domésticos e a cuidar dos irmãos menores. Com isso e por ser a única irmã, ganhou muito respeito e admiração dos irmãos.
      Como morava na zona rural, os primeiros anos escolares foram na Igrejinha do Alto, de onde guarda boas lembranças dos amigos e das duas professoras, Dona Nega e Dona Evinha. Os últimos anos do primário foram feitos na Escola Municipal José Tomaz Cantuária Junior, no centro de Tocos do Moji, para isso tinha que caminhar alguns quilômetros a pé.
      Com 15 anos começou seu próprio plantio, nas terras do pai ou arrendando dos agricultores locais. Aos 17 anos decidiu que iria começar a comercializar batata, comprando dos agricultores da região e vendendo no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói e São Gonçalo, se utilizava de caminhões para transporte fretados em Borda da Mata.
Zé Armando e Maria Celia
      Os passeios de família nos finais de semana eram para ir a praça do centro de Tocos do Moji nos sábados ou as Missas no domingo, que o pai obrigava a todos. Com isso, o Sr. Armando e sua esposa ensinou a seus filhos o conceito de família, a união, compreensão, amor, diálogo, tendo a consciência que de mesmo nos momentos difíceis só os bons propósitos e a bênção de Deus fará tudo dar certo. Um ensinamento que José Armando traz consigo até os dias de hoje em suas orações.
      Com 22 anos casou-se com Maria Celia Pereira, do casamento vieram os três filhos: Carlos Fabiani Pereira, Cleiton marciano Pereira  e Andrea Aparecida Pereira, é avó de Pedro Henrique S. Pereira, filho do Carlos Fabiani.  Comprou seu primeiro carro, um Fusca quando nasceu seu primeiro filho.
Filhos, Andrea, Marciano e Carlos Fabiani

      Nos anos 80, já com dois filhos, percebeu que era hora de melhorar os negócios, adquiriu um caminhão para fazer o transporte para o Rio de Janeiro, no começo contratou um motorista, mas depois, ele mesmo fazia as viagens. Com os negócios melhorando, pode trocar o fusca para um carro mais novo e foi adquirindo outros bens. Aprendeu com seus pais que, com o trabalho aprendemos a dar valor a todas as outras coisas da vida.
      Sua veia politica iniciou aos 15 anos, sempre trabalhou em campanhas do PFL, mesmo não sendo filiado ao partido, teve grande empenho em apoiar candidatos que acreditava ser o melhor para a região. Seu pai Sr. João Armando Pereira foi eleito vereador pelo PFL na Câmara de Borda da Mata, na época município sede de Tocos do Moji.
Zé Armando e Ver.José Amauri
da Rosa no Rodeio de Tocos do Moji
      Conhecido por ser muito festeiro, sempre fazia frente as festas comemorativas, no carnaval, nos jogos da seleção pegava seu caminhão, enchia de gente dos bairros vizinhos e trazia para comemorar no centro de Tocos do Moji.

      Em 1991 com o inicio das ideias de Emancipar Tocos do Moji e vendo a necessidade de uma melhora para a população, em sociedade com o Sr. Zé Teodoro montaram o primeiro posto de gasolina, o Auto Posto Pioneiro, que está em atividade até os dias de hoje. Nesta época mudou-se com sua família para o centro de Tocos, para facilitar seu trabalho no posto e sua luta pela emancipação.
      Cooperador ativo pela emancipação de Tocos do Moji pelo PFL, foi figura importante pelo movimento, em 1995 fez parte da Comissão de Emancipação de Tocos do Moji. Trabalhou com afinco na campanha pelo SIM do plebiscito para votação da emancipação.
Na posse como Vice-Prefeito
ao lado da esposa

      Contam a historia, que José Armando com toda convicção de que o plebiscito seria SIM, passou o dia soltando foguete e comemorando, foguete esse que ecoou sua previsão.
No ano de 1996, com o plebiscito aprovado, aconteceu um acordo entre as lideranças do PMDB e do PFL, e com isso foi fundado o PSDB em Tocos do Moji. Filiou-se ao partido novo e convidado a ser vice do Antônio Rodrigues da Silva, o que de pronto aceitou.
      A primeira eleição aconteceu no dia 01 de outubro de 1996, elegendo com 1.725 votos o Sr. Antônio Rodrigues da Silva prefeito e o Sr. José Armando Pereira como vice.

      Como vice-prefeito trabalhou com empenho no setor de obras e estradas, tanto na liderança como no serviço braçal, abrindo estradas, tampando buracos, como também, muito ajudou na saúde transportando pacientes.
     Apesar de alguns problemas familiares José Armando nunca esmoreceu e sempre trabalhou com afinco pelo município e sua população.
      Nas eleições do ano 2000, sua parceira com Antônio Rodrigues foi bem sucedida e venceram as urnas, e novamente arregaçou as mangas e tomou frente aos trabalhos para melhorias do Município. Antes de um ano do termino do mandato iniciou a construção do seu próprio posto de gasolina, o qual nos dias de hoje administra junto com seus filhos.


Auto Posto Tocos do Moji Ltda

      Homem de fé inquebrantável em tudo que faz nunca esmoreceu, buscando sempre fazer as coisas bem feitas, com idealismo, querendo sempre alcançar o melhor para sua cidade. Mas, sem nunca perder a humildade, a simplicidade, a feição por todas as pessoas do convívio próximo. Segundo Zé Armando “O trabalho nos faz felizes e otimistas, mesmo porque é a razão de nossa vida”.









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